O governador Jaques Wagner (PT) avaliou que os “métodos” do PMDB baiano “são muito similares” aos utilizados pelo senador Antônio Carlos Magalhães, em participação ao programa Canal Livre, da Band, exibido na noite deste domingo (23). Para o petista, o legado eleitoral carlista está vinculado ao ex-governador Paulo Souto, ao senador ACM Jr. e ao deputado federal ACM Neto. “A identidade do senador está no DEM, e o método está com o PMDB baiano”, definiu. Sem citar o nome do deputado Geddel Vieira Lima (PMDB), Wagner comparou a sua “forma de fazer política” com a do ex-ministro. “Faço obras em todas as prefeituras. Já o ministério comandado pelo PMDB segrega muito, exige fidelidade eleitoral. São métodos que assemelham muito (com o carlismo). É uma forma de fazer política mais do constrangimento”. Ele recordou ainda que o PMDB baiano já apoiou o PFL no passado, e que Geddel “passou 4 anos batendo no presidente Lula”, quando era líder da oposição na Câmara Federal. “Sem tirar o mérito” do trabalho de Geddel, Wagner ressaltou que “ele virou ministro com recomendação nossa. Eu recomendei”. No final da entrevista, Wagner voltar a criticar os “métodos" de Geddel: “Para ele só se faz para os amigos. Ele nem fala do presidente Lula, ele fala ele: ‘Eu é que estou trazendo”. Para conferir os vídeos da entrevista, clique aqui.
(Rafael Rodrigues)