Lula ainda pensa em como compatibilizar vinda à Bahia com os adversários Geddel e Wagner
O presidente Lula sinalizou a petistas a partir de Brasília na semana passada que pode participar dos festejos do 2 de Julho, um desfile cívico realizado anualmente pelas ruas do Centro Histórico de Salvador em comemoração à data da Independência da Bahia na capital, cujo feitio político costuma elevar-se imensamente em anos eleitorais, como o atual.
O roteiro é adorado pelo político que está em pico de popularidade e temido por quem não anda bem na percepção popular, mas desejado por todos que querem lançar-se à exposição da população. Lula teria sinalizado que virá basicamente atendendo a um aceno (não, necessariamente, um apelo) do governador e amigo Jaques Wagner, que vê no desfile ao lado do aliado a oportunidade de surfar na gigantesca onda de popularidade que faz dele um verdadeiro ímã político.
Um ‘porém’, entretanto, ainda retém a decisão de Lula com relação à vinda à Bahia. É o efeito que sua iniciativa terá sobre a campanha do aliado local do governo federal, Geddel Vieira Lima, candidato do PMDB a governador contra Wagner. Como as subidas e descidas das ruas do Centro Histórico não comportam a compatibilidade entre os dois grupos, a andança de Lula com Wagner pode deixar claro demais que sua opção política pessoal é pelo petista.
Uma solução pensada pelos assessores do presidente seria fazer com que Lula marche com Wagner e sua candidata à Presidência da República, Dilma Roussef, ande com Geddel. O problema é que Dilma também também precisa lançar-se à luz do amado presidente. Daí porque a operação para Lula vir ao 2 de Julho é menos simples do que parece e pode, ao final e ao cabo, acabar frustrando todos aqueles que contam com sua presença e afago.
O presidente Lula sinalizou a petistas a partir de Brasília na semana passada que pode participar dos festejos do 2 de Julho, um desfile cívico realizado anualmente pelas ruas do Centro Histórico de Salvador em comemoração à data da Independência da Bahia na capital, cujo feitio político costuma elevar-se imensamente em anos eleitorais, como o atual.
O roteiro é adorado pelo político que está em pico de popularidade e temido por quem não anda bem na percepção popular, mas desejado por todos que querem lançar-se à exposição da população. Lula teria sinalizado que virá basicamente atendendo a um aceno (não, necessariamente, um apelo) do governador e amigo Jaques Wagner, que vê no desfile ao lado do aliado a oportunidade de surfar na gigantesca onda de popularidade que faz dele um verdadeiro ímã político.
Um ‘porém’, entretanto, ainda retém a decisão de Lula com relação à vinda à Bahia. É o efeito que sua iniciativa terá sobre a campanha do aliado local do governo federal, Geddel Vieira Lima, candidato do PMDB a governador contra Wagner. Como as subidas e descidas das ruas do Centro Histórico não comportam a compatibilidade entre os dois grupos, a andança de Lula com Wagner pode deixar claro demais que sua opção política pessoal é pelo petista.
Uma solução pensada pelos assessores do presidente seria fazer com que Lula marche com Wagner e sua candidata à Presidência da República, Dilma Roussef, ande com Geddel. O problema é que Dilma também também precisa lançar-se à luz do amado presidente. Daí porque a operação para Lula vir ao 2 de Julho é menos simples do que parece e pode, ao final e ao cabo, acabar frustrando todos aqueles que contam com sua presença e afago.