Se confirmada a candidatura de ACM Jr na chapa de Paulo Souto, compondo com José Ronaldo as duas candidaturas do Senado, teremos uma mudança e tanto na campanha do Senado, com reflexos nas candidaturas para o governo do Estado. Como o senador jamais se submeteu ao voto por ser empresário e professor, e chegou ao Congresso como suplente na vaga do pai, não se sabe que potencial de votos ele tem ou pode ter. Será a primeira experiência, mas não resta dúvida de que deverá ser um candidato competitivo. Júnior está recebendo, de há muito, forte pressão não somente do DEM como do PSDB, em razão tanto da eleição estadual como a presidencial. Desse modo, se vier a aceitar a missão, observaremos uma eleição para o Senado eletrizante, porque as três chapas são constituidadas de nomes fortes. Wagner sai com Walter Pinheiro e Lídice, Souto com ACM Jr e Ronaldo e Geddel com César Bordes e Edvaldo Brito. É difícil adiantar, ou até sugerir palpites para os que gostam de fazê-lo. O que acontecer, no meu entendimento, não surpreenderá. Se esta eleição com duas vagas para o Senado a princípio parecia fácil, transformou-se num enigma que perseguirá os candidatos em noites indormidas. São seis nomes fortes para duas vagas. Júnior é, por temperamento, de pouco falar quando se trata de política, mas para se ter este quadro acima descrito, é necessário que ele confirme a sua candidatura. Souto terá até o final do mês para escolher o segundo integrante ao Senado. Portanto, temos à frente um quadro absolutamente imprevisível.Assim creio.
(BN/Samuel Celestino)